A divisão geográfica do Município de Manaus foi instituída no Decreto n.
2924, de 07 de agosto de 1995 e redimensionada pela Lei 283, de 12 de abril de
1995. Teve como base os estudos técnicos realizados pelo Instituto Municipal de
Planejamento e Informática – IMPLAN.
A Região metropolitana de Manaus é a maior aglomeração urbana do Norte do Brasil e a décima-primeira maior do país, sendo ainda a 222ª mais populosa do mundo e possuindo a maior área territorial entre as regiões metropolitanas do globo.
Manaus divide-se em sete regiões: Norte, sul, centro-sul, leste, oeste, centro-oeste e a rural.
A Região metropolitana de Manaus é a maior aglomeração urbana do Norte do Brasil e a décima-primeira maior do país, sendo ainda a 222ª mais populosa do mundo e possuindo a maior área territorial entre as regiões metropolitanas do globo.
Manaus divide-se em sete regiões: Norte, sul, centro-sul, leste, oeste, centro-oeste e a rural.
A cidade tem em torno de 420 áreas residenciais, abrangendo conjuntos,
condomínios, invasões e loteamentos.
Zona Centro-Sul
Essa zona se
caracteriza por possuir a melhor infraestrutura urbana. Nessa zona se
concentram comércio e serviços, shoppings, agências bancárias, os maiores
supermercados, redes de televisão, jornais, estádio de futebol, etc.,
consolidando a descentralização de vários segmentos da área central da cidade.
Possui um alto valor de mercado e detém o maior número de empreendimentos
imobiliários na atualidade, principalmente, nos bairros Nossa Senhora das
Graças e Adrianópolis.
Zona Centro-Oeste
Com
uma área aproximada de 1.897,55 ha, essa zona se caracteriza pela ocupação
através de conjuntos habitacionais, tendo, portanto, boa organização espacial,
sem muitos problemas de infraestrutura.
Essa
região é ponto de encontro importante para o sistema de saúde, dada a
localização do Hospital do Câncer e Instituto de Medicinal Tropical de Manaus,
unidades-referência para todo o Estado.
A
predominância do uso residencial com tipologia de ocupação diferenciada é
característica marcante dessa área, uma vez que os bairros D. Pedro I, Planalto
e o bairro da Paz têm o mesmo padrão habitacional, de população com nível de
renda superior aos bairros Alvorada e Redenção.
Zona Oeste
A Zona Oeste se
caracteriza pela ocupação espontânea, originada a partir do bairro São
Raimundo, em 1940, tendo como exceção os bairros Ponta Negra e Tarumã,
considerados nobres por sua paisagem e potencial turístico e ecológico, com
loteamentos de alto padrão, mas ainda com grandes extensões desocupadas.
O bairro São Jorge
compreende uma grande área do Exército, concentrando a população dessa zona em
aproximadamente 1/3 da área total, em ruas estreitas e acidentadas, mas com uma
boa estrutura.
Zona Norte
Esta
zona possui uma área aproximada de 7.620 ha, que compreende aglomerados
implantados através de invasões, loteamentos clandestinos e do bairro com
a maior concentração da população da cidade - Cidade Nova (286.289 habitantes).
A
infra-estrutura urbana dessa zona é considerada bem servida, entretanto, devido
às áreas invadidas, apresentam problemas urbanos graves que vêm sendo tratados
pela Administração Pública de forma a implantar os serviços básicos para os
moradores nessa área.
Zona Sul
Essa
zona é caracterizada por sua aproximação às margens dos igarapés,
carentes de saneamento básico. Estas convivem com grandes centros de comércio e
serviços, a exemplo do Centro, Cachoeirinha e Raiz, além do Distrito
Industrial, que tem parte de sua área invadida no Igarapé do Quarenta.
Sua
característica principal é a abrangência da origem da formação urbana - o
Centro, com os prédios construídos no final do século passado e início deste,
em torno de 500 unidades, inseridas em área denominada pela Lei Orgânica do Município
de Centro Antigo Tombado, representante da época da exploração da borracha.
Zona Leste
Essa
zona é caracterizada por invasões, evidenciando-se como a mais pobre da cidade
e com graves problemas infraestruturais tornando o quadro geral com diagnóstico
bastante delicado, com solução lenta e onerosa, e que tem sido alvo de
intervenção permanente por parte dos governos estadual e municipal, além das
concessionárias prestadoras de serviços públicos, a fim de estender àquela
demanda os serviços urbanos básicos.
Pela
disponibilidade de terra com baixo ou nenhum custo aos moradores, os bairros em
geral, apresentam sistema viário desarticulado, caótico e com caixa viária
insuficiente, dificultando o planejamento do sistema de transporte coletivo,
serviço de coleta de lixo, bombeiros e segurança pública. A grande incidência
de doenças é um dos problemas gerados pela insuficiência de urbanização
atrelada ao rápido processo de crescimento urbano.
Tendência
Diante desses
resultados, consideramos que o crescimento do espaço urbano de Manaus se
concentrar em direção a Zona Norte da cidade. Essa tendência se deve a várias
razões, dentre elas podemos afirmar que as zonas Sul, Centro-Sul e Centro-Oeste
estão consolidados enquanto o espaço urbano em toda sua extensão.
A zona Leste apesar de
possuir uma imensa área ainda não ocupada efetivamente, não dispõe mais de
espaços, pois a área que pertence a Superintendência da Zona Franca de Manaus,
representa aproximadamente 45% do total da Zona Leste.
A Zona Oeste que possui
a maior área ainda não ocupada e é hoje um dos espaços de maior especulação
imobiliária para futuros empreendimentos habitacionais de alto custo.
A Zona Centro-Sul tem a
maior tendência de valorização devido a sua localização estratégica e sua infraestrutura
que aumentam a sua concorrência.
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