sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Como escolher uma sala comercial ideal

Seu escritório é a sua segunda casa. É o lugar onde você luta por participação de mercado, busca novas oportunidades de negócios e realiza seus sonhos. É também a concretização da sua marca para o público. Os escritórios mais produtivos tipicamente equilibram o conforto da casa e a imagem profissional do seu negócio. Confira as dicas dos especialista sobre ambientes corporativos.

Quando você passa todos os dias trabalhando em um escritório, é fácil esquecer como os outros possam ver o mesmo espaço. Então coloque-se no lugar de um visitante pela primeira vez: o que o seu ambiente diz sobre a sua empresa? Será que apresenta uma imagem organizada, eficiente? Ele reflete um negócio saudável e ativo?

A imagem transmitida através da decoração reflete a personalidade de quem usa aquele espaço e no caso das empresas, traduz, através de uma imagem, os conceitos e a visão empresarial, interferindo diretamente no rendimento do trabalho dos funcionários e na credibilidade dos clientes que instintivamente irão se sentir acolhidos ou não neste local.
Decoração: Trabalhe suas cores corporativas nas paredes e objetos, considere contratar um decorador para harmonizar seu ambiente corporativo.

Localização: Ao escolher uma sala comercial, não analise apenas local físico e acessos: bons restaurantes e bancos também são serviços essenciais, cuja proximidade pode afetar positivamente a produtividade de toda a equipe.

Conforto: É fundamental para colaboradores trabalhar direito. Por menor que seja a empresa, ofereça estacionamento (ou tenha convênio com algum), computadores em bom estado, cadeiras confortáveis, banheiros limpos e uma área para refeições. Se tiver refeitório, opte por alimentos saudáveis e aposte em um buffet com cardápio variado. A hora do almoço pode ser um ótimo momento para a equipe descontrair e se conhecer melhor.

Planejamento: Espaço tem que prever crescimento da empresa, mas sem desperdício. A arquiteta Marcia Kalil diz que a localização do escritório depende da atividade da empresa. “Se não vai receber clientes, deve priorizar o menor custo. Se for receber clientes e fornecedores, tem que priorizar a facilidade de acesso, que, normalmente, tem um custo mais alto.”

É recomendado que o empresário sempre deixe alguma estação de trabalho disponível para um futuro crescimento. O que vai determinar esse espaço reserva necessário é o tamanho atual da empresa e o plano de negócios para os próximos meses.

“Se a empresa usa seis baias de trabalho, pode montar o escritório com oito. Muito mais do que isso é desperdício de dinheiro, pois o metro quadrado está muito caro”, afirma a arquiteta.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Saiba como alugar seu imóveis na Copa do Mundo em Manaus


Os proprietários de imóveis interessados em alugar os bens ou mesmo quartos, poderão fazer um cadastro para oferecer na curta temporada para a Copa do Mundo de Futebol. A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) e o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis-AM) devem definir essas ações após a rede hoteleira brecar o projeto proposto no ano passado.
Esta semana, um edital deverá ser apresentado com as especificações dos imóveis que poderão ser alugados para os turistas da Copa junto com a padronização da publicidade e a orientação sobre esse tipo de investimento.
“Esta é uma iniciativa para não onerar ainda mais os custos para o turismo no período da Copa do Mundo”, disse a presidente do Sindimóveis, Jane Picanço de Farias. Para oferecer o aluguel na Copa, os bens precisam seguir algumas padronizações, como saída independente dos cômodos alugados dentro das residências. “Essas são medidas para a segurança dos próprios proprietários”, disse Jane.
Sem tradição em aluguéis de temporada, parte dos proprietários e corretores de imóveis de Manaus não vêem a Copa do Mundo 2014 como oportunidade de fazer negócios.
Almir Chagas possui uma casa para alugar, de três quartos, duas salas, duas vagas na garagem, em um conjunto atrás da Fundação de Medicina Tropical, próximo a Arena da Amazônia. Almir não acha uma boa ideia alugar somente para as duas semanas do evento. “Só faço contratos com prazo de um ano, não vale a pena alugar por menos tempo, e ainda mais só para um mês”, disse o proprietário.
Os alugueis por temporada em Manaus são raros, mas há oportunidade para obter um ganho extra. “Para quem está com imóvel parado, qualquer dinheiro é dinheiro. Aqui em Manaus nós não temos a prática de aluguéis de temporada, por isso não estamos vendo os proprietários despertarem para isso”, admite Jane Farias.
A corretora destaca que o diferencial de Manaus é a vantagem do turista aproveitar para conhecer o Festival de Parintins, que também acontece em junho. “Não podemos comparar com o Rio de Janeiro, que já tem um mercado para temporadas estabelecido e que vai receber muitos jogos para a Copa, ou com Fortaleza, uma cidade preparada para o turismo”, explicou.
Para a corretora, os valores para os proprietários são diferenciados e atraentes. “Os preços são acima do aluguel comum, e precisam ser. Todo o sistema é diferenciado, até mesmo o pagamento, antecipado, como um depósito caução de 30% do valor”, explicou.
Os preços por temporada variam também com o serviço agregado. “Em temporadas é comum se oferecer serviços como o de cozinheira, temos que orientar os proprietários e corretores neste sentido”, informou Jane.
O empresário português Pedro Bento pretende assistir todos os jogos da seleção de seu país no Brasil. Porém, Bento ainda não tem certeza se vem a Manaus no dia 22 de junho, quando a seleção de Portugal enfrenta a dos Estados Unidos. “Só encontrei preços muito elevados de hotéis e estou pensando em não assistir ao jogo”, disse. A seleção portuguesa estreia no Mundial no dia 16 de junho, em Salvador.
Fonte:D24am

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Preço dos imóveis em Manaus ficará mais caro em 2014

Os manauenses que desejam comprar o imóvel “dos sonhos” terão uma surpresa desagradável. Apartamentos e casas adquiridos na planta, em Manaus, podem ficar de 3% a 5% mais caros em 2014.

O custo adicional na elaboração dos projetos residenciais foi elencado pelo empresariado local como o principal motivo responsável por deixar o imóvel novo com o preço mais “salgado”.

Conforme dados de uma imobiliária de grande porte de Manaus, até 2013, para adquirir um apartamento de dois quartos em uma área de 47 metros quadrados, o consumidor final gastava em média R$ 211,5 mil – considerando o preço do metro quadrado de 4,5 mil para a Zona Centro-Sul. Caso a previsão de alta esteja correta, o mesmo apartamento passará a custar R$ 217,8 mil, acréscimo de R$ 6,3 mil nas contas.

O empresário do segmento da construção civil e proprietário da Platinum Construções, Ricardo Benzecry, afirmou que a mudança de regras municipais para aprovação dos projetos imobiliários encareceu os custos para a concepção de novos empreendimentos.

Além dos gastos com a parte de licenciamento ambiental, segundo ele, as construtoras passam cumprir algumas regras como a contratação obrigatória de um profissional de arqueologia para dar o aval técnico no projeto.

Segundo Benzecry, fora a dificuldade de encontrar profissionais da área, qualquer nova exigência aumenta o custo e consequentemente impacta no bolso do consumidor final. “Por mais que haja uma absorção por parte da empresa, mudanças na planilha de custo, que podem ser material de construção, mão de obra ou outros fatores chegam em menor ou maior escala ao preço final praticado no comércio”, justificou.

Em contrapartida, o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Amazonas (Creci-AM), Paschoal Rodrigues, avaliou que os custos-extras  devem ser diluídos antes de chegar ao bolso do manauense. 
 
“A concorrência, fator essencial para manter o mercado equilibrado, deve impedir que alguma grande construtora aumente drasticamente os valores para não perder o cliente para outras que pratiquem um valor um pouco menor”, apostou.

Para o dirigente, mesmo que haja alguma elevação, ela não deve ocorrer de imediato. Ele explica que as construtoras ainda estão vendendo apartamentos “estocados” no início do ano, ou seja, projetos anteriores que não puderam ser comercializados no ano passado.
 
“Os lançamentos imobiliários só serão comercializados após o Carnaval, em março. Até essa data, nenhuma alteração será sentida”, frisou.

Fonte: Jornal Em Tempo